quarta-feira, 18 de abril de 2012

CONTO: A borboletinha Colorida


















Dia 18/04 - Dia Nacional do Livro Infantil.
(por Marileide Alves Pinheiro)


Tudo começou no jardim de Vovó Ceisa. Lá estava uma linda lagartinha que comia folhas e deliciava com a beleza daquele lugar. Ela ia andando e comendo todo tipo de folha que encontrava pelo caminho. Andava, andava, ficando cansada e sonolenta.

Logo depois, chegou na casa da Vovó Ceisa e viu um gato dormindo no tapete. Ela ficou bastante assustada, subiu pelo pé da mesa e se escondeu lá, por muito tempo. Aos poucos, enquanto dormia, uma camada de fibra foi cobrindo todo o seu corpo, formando uma casa em volta de si mesma.

Alguns dias se passaram, Dona Aranha e suas filhinhas resolveram passear por ali, quando viu o casulo da lagartinha. As filhinhas de Dona aranha estavam curiosas e queriam saber o que era aquilo que estava embaixo daquela mesa.

Dona Aranha não sabia explicar, porque ela nunca tinha visto coisa parecida em lugar algum por onde ela havia passado.

Continuaram a observar aquele estranho objeto quando dona Baratinha aproximou-se e explicou direitinho o que seria um casulo de lagarta. Todos ficaram sem entender, como aquela lagartinha foi parar ali embaixo daquela mesa.

De repente, o casulo foi se partindo e foi surgindo uma linda borboleta, toda colorida e maravilhosa. Todos se assustaram com aquela transformação. Uma lagartinha que estava dentro daquele casulo se tornava uma linda borboleta. Que maravilha!

A borboleta, não sabia ao certo o que ela fazia de baixo daquela mesa. Dona aranha e dona baratinha explicavam que ela deveria ir par o jardim, pois lá seria o seu lugar.

A borboletinha colorida ficou um pouco assustada, mas resolveu bater as asas e descobriu que sabia voar. Ela ficou muito feliz, se despediu das amigas e foi para o jardim. Ao chegar ao jardim, ela pousou numa linda azaléia branca para descansar.

Começou a observar a beleza das plantas, das flores, do orvalho, do arco-íris que iluminava ao seu redor. Tudo era muito bonito e colorido.

A borboleta ficou muito feliz. Sempre que podia voltava à mesa pra visitar as suas amigas. E assim, a borboletinha colorida continuou a sua aventura pelo jardim...

Autora: Marileide Alves Pinheiro

sábado, 7 de abril de 2012

O que é Páscoa para você?

Deus disse: “ Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1:26).
Unificai a força de Deus Pai no coração de todos os aflitos para que possamos ter uma Páscoa de PAZ, AMOR, RECOMEÇO, FRATERNIDADE....
"Os que possuem esta fé vivem na esperança da revelação dos filhos de Deus, lembrados da cruz e da ressurreição do Senhor” (A.A. 4).
FELIZ PASCOA!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Conto: “A HISTÓRIA DE ZULÉIA, A CENTOPÉIA”


(Escrita por Marileide Alves Pinheiro )
Zuléia é uma centopéia muito esperta e brincalhona. Ela mora num jardim florido, cheio de pequenos insetos moradores: minhocas, borboletas, besouros, aranhas e lagartinhas... Zuléia é amiga de todos que vivem por lá. Zuléia corre pra cá e pra lá. Conversa com a borboleta, brinca de pega-pega, esconde-esconde com a minhoca, provoca a Dona Lagarta.
Certo dia, ela começa a se sentir diferente. Passa a ficar quietinha, pensativa, solitária. Todos ao seu redor percebem que Zuléia, a centopéia anda muito triste, sem graça. Logo ela, que sempre foi muito esperta e conversadeira. O que será que aconteceu?
Dona Lagarta aproxima-se dela e pergunta:
O que está acontecendo, Zuléia. Por que você está triste desse jeito?
Zuléia responde:
Ah, Dona Lagarta! Eu queria saber tantas coisas. Por exemplo: Por que somos tão diferentes?
Dona Lagarta não entende nada o que ela quer saber e desconversa, saindo de fininho.
Logo depois, aproxima-se a Minhoca para falar com a Zuléia:
Zuléia, vem brincar comigo. Vamos conhecer o túnel que eu fiz. Vai ser muito legal!
Ela responde:
_ Obrigada, Minhoca. Não estou afim, não. Estou cheia de dúvidas na minha cabeça e ninguém sabe me responder. Queria entender tantas coisas: de onde eu venho? Para onde eu vou? O que é isto? O que é aquilo? Por que tenho tantas pernas e outros apenas duas? Uns são tão grandes e outros tão pequenos? Por que uns voam e outros rastejam? Será que existem mesmo os humanos? Existem?
A Minhoca, coitada diz: Bom, bom... Dizem que... Puxa! Zuléia, quanta pergunta. Sua cabeça está mesmo cheia. Olha, fica assim não, vamos brincar que você esquece e tudo passa...
Zuléia: Não, minhoca, eu quero saber de tudo. Tenho que tirar as minhas dúvidas...
A Minhoca: Desculpe por não poder ajudar. Mas... Fiquei sabendo que o Sr. Besouro, aquele senhor já velhinho, dizem que ele é meio “gagá”, mas ele sabe muitas coisas. Quem sabe ele pode te ajudar a resolver este dilema?
Zuléia saiu a procura do Sr. Besouro. Andou por todo o jardim e acabou sabendo que o mesmo havia morrido. Coitado. Tinha sido abandonado pelos seus parentes, pois não entendiam nada do que ele falava. Pensavam que ele só dizia loucuras.
Nas suas andanças, Zuléia descobriu que o Sr. Besouro frequentava um lugar bastante misterioso. Ela ficou muito curiosa para saber que lugar seria realmente este. Onde ele ficava. Alguns diziam que era uma enorme gruta, repleta de objetos diferentes e coloridos. Outros diziam que era um buraco escuro e perigoso, pois lá também podia haver perigosos humanos.
Zuléia pensou: O quê? Humanos?Aquilo aguçou ainda mais o desejo de Zuléia em conhecer este lugar tão misterioso. Ela andou... Andou... Correu, mas quando se cansava, parava um pouco para tomar fôlego e continuava a caminhar.
Que surpresa!!! Zuléia chegou a uma porta enorme, passou devagarzinho e se escondeu bem no cantinho da parede. Ela tinha medo que alguém pudesse vê-la.
Logo começou a observar tudo que havia neste lugar. Ficou fascinada ao ver tantas coisas bonitas e coloridas. Será que este é o lugar que o Sr. Besouro freqüentava? De repente vê uma placa que estava escrito: “BIBLIOTECA” . Aquela palavra enche o coraçãozinho de Zuléia de felicidade e seus olhinhos ficaram radiantes.
A partir daquele dia, Zuléia passou a frequentar a biblioteca e passou a descobrir todas as respostas para as suas perguntas. Cada vez mais ela se apaixonava mais pelos livros que lia diariamente. As suas histórias, seus contos, seus poemas, suas músicas e muito mais. Quanto mais ela lia, mais ela ficava feliz, se sentia maior, mais colorida...
Ah! A Zuléia, a centopéia descobriu muitos livros que falavam sobre ela. Alguns tinham lindas histórias como “A Centopéia que sonhava” de Herbert de Souza (Betinho), “Dorotéia, a Centopéia” de Ana Maria Machado e poemas como: “ Os Sapatinhos da Centopéia” de Vera Ribeiro Guedes.
Veja abaixo um lindo poema que Zuléia, a centopéia adorava declamar para as suas amiguinhas no jardim:
Centopéia
“Talvez não somente mais uma prosopopéia;
Talvez tenha sido a mulher de Nero, Popéia;
Talvez seja puramente americana e não européia;
Talvez tenha se originado do feitiço de Medeia;
Talvez seja como conto, saga, lenda, mito, epopéia;
Talvez seja produto da minha verborréia;
Talvez seja – apenas talvez – moréia... ou centopéia.”
(Poema de Moacir et Selena – julho de 2002)
CRIANÇAS: Visitem a biblioteca de sua escola, de sua cidade e leiam bastante livros...

quinta-feira, 5 de abril de 2012

FILME: O Palhaço - Direção: Selton Mello

DIA:08/04/2012
15:00 - Especial de Páscoa: “ARTE NA PRAÇA” (Shows, Barraquinhas de artesanatos, Brincadeiras, prêmios, muita animação para toda família)


18:00 – CURTA: ÂMAGO - Direção: Antônio Balbino (DF)
Todos os filmes têm classificação LIVRE.
Visite o blog: http://arteemcenacineclube.blogspot.com.br/

CIRCUITO TELA VERDE - PROGRAMAÇÃO ESPECIAL " A participação de todos nesse processo faz a diferença para a transformação socioambiental da nossa cidad